VERSÃO 2.3 (FEVEREIRO/2015)

Compromisso de Membresia e Regimento Interno


Estamos felizes com sua decisão de tornar-se membro da Primeira Igreja Batista Brasileira de Los Angeles (PIBBLA). Esperamos que você tenha orado ao Senhor e que sua vinda para o nosso meio tenha sido sob a direção dele. Queremos compartilhar com você sobre o nosso estilo de vida cristã, nossa maneira de servir a Deus, o que cremos e outros pontos importantes que vão ajudá-lo na sua decisão. Acima de qualquer coisa, queremos que a boa, agradável e perfeita vontade de Deus seja feita em sua vida (Romanos 12:1-2).

Este Compromisso de Membresia é baseado na LIVRE ESCOLHA e DECISÃO PESSOAL de todos os que querem ser membros da PIBBLA. Sua finalidade é dar a conhecer a cada membro seus direitos e deveres.

 

INTRODUÇÃO

Estamos felizes com sua decisão de tornar-se membro da Primeira Igreja Batista Brasileira de Los Angeles (PIBBLA). Esperamos que você tenha orado ao Senhor e que sua vinda para o nosso meio tenha sido sob a direção dele. Queremos compartilhar com você sobre o nosso estilo de vida cristã, nossa maneira de servir a Deus, o que cremos e outros pontos importantes que vão ajudá-lo na sua decisão. Acima de qualquer coisa, queremos que a boa, agradável e perfeita vontade de Deus seja feita em sua vida (Romanos 12:1-2).

Este Compromisso de Membresia é baseado na LIVRE ESCOLHA e DECISÃO PESSOAL de todos os que querem ser membros da PIBBLA. Sua finalidade é dar a conhecer a cada membro seus direitos e deveres.

 

CAPÍTULO 1: DA NOSSA VISÃO

Artigo 1º – Existência da PIBBLA

A PIBBLA existe para:

§ 1º Adorar a Deus.

§ 2º Discipular os cristãos, ensinando-lhes a Palavra de Deus e equipando-os para a obra do ministério, de acordo com seus dons. Efésios 4:11-16; Romanos 12:3-8; 1 Coríntios 12:12-28; 1 Pedro 4:7-11

§ 3º Promover a comunhão entre os irmãos.

§ 4º Servir aos membros e à comunidade.

§ 5º Fazer missão na comunidade em que está inserida e em todo o mundo. Mateus 28:19-20; Marcos 16:15; Atos 1:6-8

Artigo 2º – Ventos de doutrina

Rejeitamos todas as formas de modismos doutrinários, as novidades teológicas que surgem de vez em quando no meio evangélico, tais como: quebra de maldições hereditárias, teologia da prosperidade, os abusos da cura interior, os abusos na área de batalha espiritual, os abusos na área de milagres e outros. Sempre que convidado para participar dos seminários oferecidos através da mídia evangélica, consulte a liderança da igreja para não se envolver com distorções doutrinárias. Alertamos também sobre os programas evangélicos ou religiosos de rádio e televisão. Muitos deles são prejudiciais à vida espiritual. Toda vez que surgir alguém estranho à porta de sua casa querendo ensinar-lhe a Bíblia ou religião, seja educado e firme, dizendo-lhe que é somente a liderança de sua igreja quem lhe ensina valores espirituais. Temos um compromisso em nossa igreja de permanecermos fiéis à Palavra de Deus.

 

CAPÍTULO 2: DA DECLARAÇÃO DE FÉ

Artigo 3º – Unidade Doutrinária

Ensinamos e defendemos as doutrinas fundamentais da fé cristã expostas na nossa declaração de fé. Entretanto, procuramos o caminho da tolerância para as doutrinas secundárias e controvertidas do cristianismo tais como predestinação, livre arbítrio, eleição, posições escatológicas e temas polêmicos como pena de morte, doação de órgãos e outros. Cremos que não se deve impor um ou outro ponto de vista sobre alguém que já tenha opinião formada sobre um determinado assunto. Vale aqui a frase de Agostinho: “No essencial, unidade, no secundário, liberdade e no demais, amor”.

 

CAPÍTULO 3: DO QUE A PIBBLA OFERECE

Artigo 4º – O que a PIBBLA Oferece

§ 1º Pregação, ensino sério e integral da Palavra de Deus de acordo com sua faixa etária e interesse.

§ 2º Oportunidade de desenvolver e exercer seus dons e servir a Deus, incluindo treinamento.

§ 3º Aconselhamento e acompanhamento em tempos de necessidade.

§ 4º Ambiente espiritual saudável.

§ 5º Lugar para adorar e prestar culto a Deus e manter comunhão com outros irmãos membros do corpo de Cristo.

§ 6º Prestação anual de contas do uso do dinheiro arrecadado através de dízimos e ofertas.

§ 7º Criação e desenvolvimento de eventos voltados à promoção e propagação do evangelho e estímulo da comunhão entre irmãos, tais como: células (grupos familiares), retiros, chás, festas típicas, etc.

§ 8º Envolvimento com missões.

 

CAPÍTULO 4: DO QUE SE ESPERA DO MEMBRO (CÓDIGO DE CONDUTA)

Artigo 5º – O que se espera de um Membro

Todo membro da PIBBLA se compromete a observar e cumprir rigorosamente o seguinte, de acordo com o ensino da Palavra de Deus:

§ 1º Viver de acordo com a doutrina e a prática da Palavra de Deus.

§ 2º Honrar e propagar o evangelho pela vida e pela palavra (testemunho e prática cristã).

§ 3º Participar de todos os trabalhos da Igreja, procurando envolvimento sério e comprometido com seus ministérios e honrando-os com palavras e obras.

§ 4º Sustentar a igreja e suas instituições.

§ 5º Consideração e respeito ao pastor e aos líderes da igreja. Hebreus 13:17

§ 6º Obedecer as autoridades da PIBBLA enquanto elas permanecerem fieis às Escrituras.

§ 7º Oração e leitura diária da Bíblia. Salmo 119:97

§ 8º Observância do Estatuto da PIBBLA e suas normas e deste Compromisso de Membresia. 2 Reis 23:3

§ 9º Não frequentar lugares ou recintos tais como: boates, bares, discotecas ou similares. Salmo 1:1

§ 10º Dar bom testemunho nas compras, vendas e pagamentos. Aconselha-se evitar o endividamento. Salmo 37:21

§ 11º Quando membros fizerem negócios entre si, devem observar conduta cristã e estar dispostos a sofrer o dano em caso de não dar certo. 1 Coríntios 6:1-7.

§ 12º Fugir de toda forma de aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:22.

I. Portar-se e vestir-se sobriamente. Às mulheres, pede-se evitar o uso de roupas extremamente curtas, decotes avançados e roupas que marcam demais o corpo ou que sejam transparentes. 1 Pedro 2:2-3 (na compostura dos vestidos)

II. Não adotamos os usos e costumes de muitas igrejas, que proíbem a barba, o uso de joias, ir à praia e outros. Por outro lado, entendemos que a Palavra de Deus orienta todo cristão, seja homem ou mulher, a se vestir e viver com equilíbrio. O homem e a mulher cristãos jamais devem se vestir com sensualidade, causando escândalo ou mau testemunho na igreja e fora dela.

§ 13º Vícios. O cristão deve abster-se do vício da bebida alcoólica e outros, tais como o fumo e as drogas, bem como jogos de azar.

§ 14º Sociedades secretas. Qualquer pessoa que estiver envolvida com sociedades secretas (tal como a maçonaria) não poderá ser membro desta igreja. Será sempre bem-vinda em nossa comunidade, porém não será aceita sua membresia na igreja.

§ 15º Jugo desigual. Embora entendamos que este é um assunto de foro íntimo, não encorajamos o casamento misto (entre uma pessoa crente e outra não crente) e o desestimulamos por entender ser frontalmente contrário às Escrituras. 2 Coríntios 6:14-15

§ 16º Divórcio e novo casamento. O casamento foi instituído por Deus para que um homem e uma mulher vivam juntos formando uma família (Gênesis 2:24). Por ser uma instituição divina, é um compromisso para toda a vida. À luz da Bíblia, o divórcio só é permitido quando uma das partes se envolve em adultério ou fornicação (Mateus 5:32; 19:9). Quanto ao novo casamento, cada caso deve ser analisado separadamente, seguindo-se as instruções bíblicas (Mateus 19:7-9; Marcos 10:2-12; Lucas 16:18; Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:2, 10, 11). Cremos que o amor e a compaixão sejam a melhor resposta àqueles que passaram pelo infortúnio de terem o casamento desfeito. Portanto, entendemos que tais pessoas devam desfrutar de total comunhão na igreja, com a seguinte exceção: não devem ministrar à igreja cursos ou aconselhamento sobre casamento e família. Mesmo assim, cada caso deve ser analisado separadamente, para não se cometer injustiças.

§ 17º Mídia social. Os membros da PIBBLA não devem postar em veículos de mídia social (FaceBook, Instagram, etc.) fotografias, vídeos ou textos que os exponham física ou moralmente, incluindo fotos em trajes mínimos expondo o próprio corpo, bem como qualquer forma de comunicação que exponha sua própria vida ou a de outros ao ridículo e à vergonha. Também não devem utilizar a mídia social para atacar aqueles que lhes sejam desafetos. Da mesma forma, devem abster-se de postar orações e mensagens que não sejam genuinamente cristãs e bíblicas.

I. Os perigos da mídia. Alertamos sobre os perigos que existem na mídia para a vida moral e espiritual. O cristão deve manter-se longe de literatura, música ou de qualquer outro material contrário à Palavra de Deus. Qualquer coisa de natureza imoral, seja na televisão, Internet, teatro ou cinema, deve ser evitada pelo cristão. Romanos 13:14; Filipenses 4:8; Hebreus 12:14

§ 18º Pureza moral. Todo cristão deve glorificar a Deus através de todo o seu ser: corpo, alma e espírito, rejeitando os prazeres da cobiça da carne. A Palavra de Deus ensina que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (Romanos 12:1, 2; 1 Coríntios 6:19, 20; 10:31), orientando-nos a andar no Espírito e não cumprir a cobiça da carne (Gálatas 5:16). A relação sexual, antes do casamento ou com outro parceiro fora do casamento, é claramente condenada nas Escrituras (Êxodo 20:14, 1Coríntios 6:15-18). Por esta razão, o namoro e noivado dos jovens crentes devem ser feitos com temor e ser agradáveis diante de Deus. A Palavra de Deus condena ainda as práticas da homossexualidade, adultério, fornicação, pornografia, roubo, crime, bebedice, astrologia, feitiçarias e atitudes mundanas como ódio, inveja, ciúmes, o uso de palavras chulas ou imorais, fofocas, gritarias, desobediência aos pais e aos líderes espirituais.

§ 19º Comemorações. É preciso ter cuidado quando se comemoram festas de aniversários, casamentos e formaturas a fim de não dar mau testemunho. Costumes mundanos tais como bailes, baladas, músicas mundanas e bebida alcoólica não condizem com uma vida de santificação. Novamente, a forma de se vestir em tais ocasiões deve ser de acordo com a Palavra de Deus.

§ 20º Aborto. Sendo Deus o doador da vida (Gênesis 1:1-31), entendemos que a prática do aborto é contrária às Sagradas Escrituras, sendo assim, uma ofensa a Deus. A Bíblia diz que “a justiça livra da morte” (Provérbios 10:2). Entendemos também que, quando há risco de vida comprovado para a mulher numa gravidez, ou estupro, o assunto deve ser considerado seriamente em oração para se tomar uma decisão quanto ao mesmo. Mesmo em países onde prevalece o livre pensamento sobre o aborto, ele fere o princípio absoluto prescrito no sexto mandamento: “Não matarás”.

§ 21º Reuniões paralelas. Não é permitido ao membro desta igreja realizar reuniões, cultos ou estudos bíblicos nos lares ou em qualquer outro lugar sem o conhecimento e o consentimento prévio da liderança. Recomenda-se também ao membro que não participe de reuniões ou eventos como os acima, que firam as doutrinas bíblicas esposadas por esta igreja.

§ 22º Compromissos sociais do membro. Quando for necessária a participação dos membros da igreja em funerais, festas de casamento, festas de aniversário ou quaisquer outros eventos sociais de amigos e familiares, é preciso manter o equilíbrio e a fidelidade à Palavra de Deus. É inaceitável, à luz das Escrituras Sagradas, um crente prestar culto num sistema idólatra ou num lugar cuja doutrina não esteja de acordo com a Bíblia, nossa única regra de fé e prática. Em situações assim, deve-se assistir às cerimônias com respeito, mas sem envolver-se com elas. É recomendável também para um crente não consumir bebidas alcoólicas em festas sociais. Também não participamos de festas ecumênicas com grupos que sejam frontalmente contrários aos nossos princípios de fé.

§ 23º Comunicação. Quando você não puder vir ao culto, comunique a sua ausência ao pastor ou a alguém que possa informar a igreja. É importante para a igreja saber o que aconteceu, até mesmo com o objetivo de ajudar e orar pelo irmão ausente.

I. Uma das marcas de uma igreja saudável é aquela que não dificulta a saída das pessoas. Se algum dia Deus o chamar para servi-lo em outro lugar, avise-nos. É incompreensível que pessoas se tornem membros da Igreja, desenvolvam comunhão conosco e, um dia, simplesmente desapareçam.

 

CAPÍTULO 5: RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

Artigo 6º – Referências Bíblica a Contribuições Financeiras

A Palavra de Deus declara: “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda” (Provérbios 3.9). Tanto no Velho Testamento (Deuteronômio 14.22-29; Ageu 1.1-11; Malaquias 3.7-12) quanto no Novo testamento (Romanos 12.13; Gálatas 2.10; Hebreus 13.16; 1 João 3.17), o povo de Deus é instruído a contribuir financeiramente. Embora fossem pobres, as igrejas da Macedônia tornaram-se modelos de generosidade na contribuição, ofertando em gratidão a Deus e por amor aos irmãos (2 Coríntios 8 e 9, especialmente 8.4, 9).

Uma das formas mais comuns de contribuição encontrada na maioria das igrejas é a do dízimo. Embora alguns tentem ligar o dízimo à Lei de Moisés, ele na verdade surgiu bem antes dela. Em Gênesis 14.18-20, Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque. Outra menção do dízimo, anterior à Lei de Moisés, é encontrada em Gênesis 28.20-22, quando Jacó fez um voto a Deus, dizendo: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus; e a pedra que erigi por coluna, será a casa de Deus; e de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”. Jacó fez isso com temor e em gratidão a Deus.

Dar o dízimo é uma expressão de fé e um teste do nosso compromisso contínuo com o Senhor, com a sua Palavra e obra. A contribuição deve ser feita regularmente (1 Coríntios 16.1, 2). O dízimo é um meio encontrado nas Escrituras para sustentar a obra de Deus, seus obreiros (como os sacerdotes no Antigo Testamento), promover o reino de Deus através de missões e outras atividades, suprindo também as necessidades das pessoas carentes da igreja e fora dela.

Quanto à contribuição financeira:

§ 1º Qualquer levantamento de fundos deve ser realizado somente com a aprovação da liderança da igreja.

§ 2º O levantamento de fundos nunca deve ser feito de modo que as pessoas sejam manipuladas ou se sintam obrigadas a contribuir. Toda contribuição deve ser feita com espontaneidade e alegria: “Porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).

§ 3º Cuidado com os apelos contínuos de muitos na mídia evangélica e fora dela, pedindo dinheiro o tempo todo para diferentes fins. Geralmente, nunca se sabe como o dinheiro é empregado e nem há prestação de contas. Em tais situações ou em caso de dúvidas, peça orientação dos líderes da igreja.

§ 4º É proibida a realização de rifas na igreja. Se alguém quiser doar algum objeto para a igreja vender a fim de arrecadar fundos, a venda será por leilão e não por rifa. A venda será efetuada por pessoa competente, devidamente instruída para esse fim pela liderança.

 

CAPÍTULO 6: DOS MEMBROS DA IGREJA

Artigo 8º – Membros da igreja

§ 1º São membros da PIBBLA as pessoas batizadas por imersão e inscritas no seu rol, bem como as que se lhe tenham unido por adesão ou transferência de outra igreja evangélica e tenham recebido o batismo bíblico. NOTA – Entendemos que as igrejas batistas nos EUA são compostas de membros oriundos de várias denominações evangélicas no Brasil. Devido a esta diversidade, aceitamos como membros aqueles que tenham sido batizados por outras formas que não a imersão, desde que tragam carta de transferência ou recomendação de suas igrejas atestando que estão em comunhão com as mesmas. Uma vez recebidos como membros, estes irmãos gozarão de todos os privilégios e direitos da igreja, exceto o exercício do ministério pastoral.

§ 2º Os membros gozam de todos os privilégios e direitos da igreja.

§ 3º Para alguém exercer cargo eletivo ou não na igreja é indispensável, após a sua recepção, o decurso de três meses se apresentou carta de transferência ou de seis meses se não apresentou carta de transferência.

§ 4º Para o conselho ou a diretoria, o prazo é de dois anos.

§ 5º Somente membros de igreja evangélica, em plena comunhão, poderão tomar parte na Ceia do Senhor.

§ 6º São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino de Nosso Senhor Jesus Cristo:

I. Viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura Sagrada.

II. Honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra.

III. Sustentar a igreja e as suas instituições, moral e financeiramente.

III. Restauração dos que tiverem sido afastados ou excluídos dos privilégios da Igreja.

§ 9º Transferência de membros. A transferência de membros da Igreja dar-se-á por carta de transferência com destino determinado. Conceder-se-á carta de transferência para qualquer Igreja evangélica. A carta de transferência apenas certificará que o portador estava em plena comunhão na data em que foi expedida e só será válida por seis meses, devendo ser enviada diretamente à autoridade eclesiástica competente. Enquanto não se tornar efetiva a transferência, continuará o membro sob a jurisdição da igreja pelo período de seis meses, quando então será excluído do rol de membros e perderá os privilégios e direitos de membro.

I. Aos que estiverem sob processo de disciplina não se concederá carta de transferência.

§ 10º Demissão de membros. A demissão de membros dar-se-á por:

I. Exclusão por disciplina.

II. Exclusão a pedido.

a) Dos que estiverem sob processo de disciplina não se aceitará pedido de exclusão.

III. Exclusão por ausência. Os membros da Igreja, de paradeiro ignorado durante seis meses, serão excluídos

IV. Carta de transferência.

V. Falecimento.

 

CAPÍTULO 7: DA DISCIPLINA

Artigo 9º – Disciplina

Não haverá disciplina sem que haja sentença eclesiástica, proferida pelo conselho da igreja, após processo regular.

O Conselho pode aplicar a disciplina de:

§ 1º Admoestação, que consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se;

§ 2º Afastamento, que em referência aos membros da Igreja consiste em serem impedidos de comunhão, incluindo a Ceia do Senhor; em referência, porém, aos líderes, consiste em serem impedidos do exercício do seu ministério e da comunhão da Igreja. O afastamento deve dar-se quando o crédito da igreja, a honra de Cristo e o bem do faltoso o exigem, mesmo depois de ter dada satisfação ao conselho. Aplica-se por tempo indeterminado, até o faltoso dar prova do seu arrependimento, ou até que a sua conduta mostre a necessidade de lhe ser imposta outra disciplina mais severa;

§ 3º Exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da comunhão da Igreja e do seu rol de membros. Esta disciplina só pode ser imposta quando o faltoso se mostra incorrigível e contumaz;

§ 4º Deposição, que é a destituição de ministro ou líder de seu ministério.

I. São atenuantes:

a) Pouca experiência cristã;

b) Relativa ignorância das doutrinas evangélicas;

c) Bom comportamento anterior;

d) Assiduidade nos cultos e reuniões da igreja;

e) Colaboração nas atividades da Igreja;

f) Humildade;

g) Desejo manifesto de corrigir-se;

h) Ausência de más intenções;

i) Confissão voluntária.

II. São agravantes:

a) Experiência cristã;

b) Relativo conhecimento das doutrinas evangélicas;

c) Maus precedentes;

d) Ausência aos cultos e reuniões da igreja;

e) Arrogância e desobediência;

f) Não reconhecimento da falta.

Artigo 10 – Conhecimento da Disciplina

O conselho deve dar ciência aos culpados das disciplinas impostas:

§ 1º Por faltas veladas, perante o conselho ou em particular;

§ 2º Por faltas públicas, casos em que, além da ciência pessoal, dar-se-á conhecimento à Igreja.

Artigo 11 – Aplicação da Disciplina

Toda e qualquer disciplina deve ser aplicada com prudência, discrição e amor, a fim de despertar arrependimento no culpado e simpatia da Igreja.

Nenhuma sentença será proferida sem que tenha sido assegurado ao acusado o direito de defender-se.

§ 1º Quando forem graves e notórios os fatos articulados contra o acusado, poderá ele, preventivamente, a juízo do conselho, ser afastado dos privilégios da Igreja e, tratando-se de líder, também do exercício do cargo, até que se apure definitivamente a verdade.

§ 2º Nos casos de disciplina acima descritos, será oferecido aconselhamento pela Igreja, visando à restauração do culpado.

 

CAPÍTULO 8: DA DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO

Ao tornar-se membro desta Igreja você estará implicitamente confirmando ter recebido a Cristo como único Senhor e único Salvador e concordar com as todas as declarações acima, estratégia e estrutura da Igreja, sentindo-se dirigido por Deus a fazer parte de sua membresia e esforçando-se para fazer o seguinte:

Artigo 12 – Proteger a unidade da igreja

§ 1º Agindo em amor para com os outros membros.

§ 2º Rejeitando fofocas.

§ 3º Seguindo seus líderes.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”(Romanos 12:9, 10).

“Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19).

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29).

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13:17).

Artigo 13 – Compartilhar das responsabilidades da igreja

§ 1º Orando e trabalhando por seu crescimento.

§ 2º Convidando os que não conhecem a Deus para irem à igreja.

§ 3º Recebendo com amor os visitantes.

§ 4º Vivendo em amor com os membros da igreja.

§ 5º Cuidando do patrimônio da igreja, protegendo seus bens e propriedades.

“Irmãos, orai por nós” (I Tessalonicenses 5:25).

“Portando, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus” (Romanos 15:7).

Preenchendo o formulário a seguir, você aceita, por livre escolha e decisão pessoal,
os Termos de Membresia e Regimento Interno da PIBBLA.